terça-feira, 6 de novembro de 2012

Imersão

Na cidade vejo tanta gente
Perco-me na vastidão desse lugar
Sinto-me um inútil impotente
Ignoro o que diz minha mente,
Ela me diz para chorar
Mas que importa tão efêmero sentimento,
Quando há tanta gente a sangrar?

Não quero viver para gozar
Nem mesmo um milhão gastar
Quero ser influente
Com as palavras, tornar sábio o indigente
Para fazer o mundo mudar
Quero viver para criar

O dilema é viver ou criar
Mas esse dilema não existe para o verdadeiro poeta
Pois ele faz de sua vida criar
Imerge totalmente na obra,
Faço dessa minha meta

Tudo o que sinto estou a relatar
O poema é profundo, pois minha mente o caracteriza
E ela é cheia de sentimentos complicados
Que eu só sinto para que possa explicar
Na obra vou me transformar

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